A área coberta por vegetação secundária na Amazônia é vasta, porém invisível aos sistemas de monitoramento existentes. Sem monitoramento, ela permanece absolutamente vulnerável.
Doutora em Economia pela PUC-Rio e coordenadora de Avaliação de Política Pública para Conservação no Climate Policy Initiative/PUC-Rio. Sua pesquisa avalia efetividade e impacto de políticas públicas de proteção florestal. E-mail: [email protected]

Resgatar o controle ambiental é prioridade absoluta
Sem monitoramento e fiscalização, não há conservação nem desenvolvimento sustentável. A inação por parte do poder público recompensa os que descumprem a lei, basta ver que a escalada no desmatamento coincide com a queda acentuada das sanções ambientais.

Brasil precisa aprofundar monitoramento ambiental
Boa experiência na Amazônia mostra que monitoramento é imprescindível, mas Cerrado corre risco de apagão de dados. Ao renunciar aos benefícios que o monitoramento da vegetação oferece, o país vira as costas às suas responsabilidades sociais, ambientais e econômicas.

Onde está a Amazônia na implementação do Código Florestal?
Os estados da Amazônia avançaram na implementação da lei florestal, mas ainda restam importantes desafios a enfrentar.

Retrocesso inaceitável
O desmatamento não é um desafio sem solução e certamente não é um problema desconhecido. O Brasil sabe o que precisa fazer para reverter o trágico cenário atual.

Precisa desmatar para produzir e crescer? É fake
O desmatamento não é um mal necessário ao desenvolvimento da Amazônia. Pelo contrário, a destruição da floresta está associada a práticas produtivas defasadas e a um ambiente econômico desfavorável.

Um objetivo, muitos frutos
Os ganhos associados à proteção da Amazônia são tantos e tão variados que não faz sentido ambiental ou econômico destruir a floresta.