Presidente da Suzano vê como otimismo o fato de Glasgow abrir o caminho para a implementação de um mercado de carbono atrelado ao Acordo de Paris

Como relatou o Valor, Walter Schalka, presidente da Suzano, afirmou que a implementação de um mercado regulado de carbono vinculado ao Acordo de Paris, que poderá ser feita após a COP26, é bastante importante. Para o executivo, trata-se de uma passo relevante para destravar o sistema de financiamento dos investimentos em descarbonização.

Schalka avalia que o acordo pode dar origem “ao maior plano de investimentos da história” em sustentabilidade. O que vai causar desdobramentos também sociais e econômicos além dos ambientais.

“Estamos falando de negociações complexas, que envolvem interesses diversos e que, obviamente, precisarão ser acompanhadas de ações práticas para a redução das emissões de carbono”, disse Schalka, em nota.

Para o presidente da Suzano, a maior produtora mundial de celulose de eucalipto, a aprovação do mercado regulado de carbono deve ser celebrada. “Saio da COP26 particularmente contente porque estamos discutindo temas que impactam as 8 bilhões de pessoas no mundo e a conferência deixou claro que precisaremos de ações imediatas e efetivas por parte de governos, empresas e consumidores”, afirmou.


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