É a segunda vez em quase duas décadas que o Brasil vai a uma COP no escuro
O boletim especial em áudio apresentado pelo O Eco discute o fato de o Brasil ter ido para a COP sem os dados oficiais de desmatamento em mãos. É a segunda vez, em quase duas décadas, que o governo federal vai a uma conferência deste nível no escuro, sem ter as taxas de perda da floresta. A primeira havia sido em 2016, quando a derrubada da mata tropical aumentou 29%.
A explicação dessa ausência de informação pode estar baseada em cenário negativo. Desde o início da COP o Itamaraty tem feito um trabalho para melhorar a imagem negativa do país na área ambiental. Desde 2019, quando começou a gestão de Bolsonaro, o desmatamento vem em alta constante e já ultrapassou a marca de 10 mil km² por ano.
Tanto a data de divulgação das estimativas de desmatamento quanto a forma com que a divulgação dos dados é feita são definidas por poucas pessoas em Brasília. No caso, o presidente e seus ministros.
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