Brasil deveria assumir outros caminhos para preservar sua credibilidade

Na Folha, o analista Marcelo Leite defende que o Brasil deveria seguir outros caminhos em relação aos já anunciados se quisesse preservar a credibilidade na mesa de negociação. Seria mais produtivo, por exemplo, elevar os percentuais de redução de emissões para que os compromissos assumidos em milhões de toneladas de CO2 não fossem enfraquecidos.

Outra decisão mais acertada do ponto de vista técnico seria abandonar a linha base de 2005, atropelada pelo desmatamento no mundo real. Depois de cair em 2012, a destruição da Amazônia voltou ao patamar de 10 mil km2 no governo Bolsonaro.

Segundo Leite, “o correto, se houvesse compromisso real em manter o aquecimento da atmosfera em 1,5oC, seria considerar a trajetória das emissões nacionais nas últimas décadas, fixar uma meta ambiciosa para a próxima década, compatível com o Acordo de Paris, e traçar uma rota detalhada para alcançá-la”. Mas, como aponta o analista, nada disso foi feito.


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