Fiscais do IBAMA, em 15 dias, embargaram quase 2,5 mil hectares desmatados em uma área que engloba partes de Mato Grosso e do Amazonas

Principalmente pela grilagem e  pela exploração ilegal de madeira, Áreas de Conservação estaduais estão sendo pilhadas por quadrilhas de criminosos, como mostra reportagem do site g1. Nas últimas duas semanas, fiscais do IBAMA embargaram quase 2,5 mil hectares desmatados em uma área que engloba os estados de Mato Grosso e Amazonas.

Trata-se de atividades criminosas, como explica Gibson Almeida Costa Júnior, superintendente do IBAMA/MT. “Parte dessas pessoas são grileiros, tem informações que eles até oferecem para vender parcelas dessas áreas. Que tem essa promessa de regularização… Isso não existe. Isso é um crime, é um estelionato, quadrilhas mesmo de criminosos fazem na região e muitas das vezes iludem, iludem a sociedade local que às vezes adquirem, sem buscar informações.”

A Reserva Extrativista Guariba-Roosevelt, por exemplo, no Mato Grosso, é uma das bastante afetadas pelo desmatamento. Imagens de satélite revelam que, desde 2018, a área perdeu 1.778 hectares de floresta nativa. A reserva é vizinha da Terra Indígena Kawahiva do Rio Pardo, onde vivem índios isolados. O IBAMA também encontrou sinais de invasão na região.


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