Em entrevista para Agência Pública, ex-ministra do Meio Ambiente defende que o desmatamento não pode estar na agenda de desenvolvimento do país

A visão transversal da ex-ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira, que ocupou o cargo entre 2010 e 2016 – e até ganhou um importante prêmio da ONU pela redução do desmatamento –, emerge nessa entrevista publicada pela Agência Pública. Izabella é taxativa ao dizer que o “Brasil precisa deixar o passado para trás”, uma vez que desmatamento é uma prática de retrovisor, não estando alinhada ao desenvolvimento que o país precisa. Para começar a desapegar do histórico de exploração insustentável dos recursos naturais, explica, o grande passo é retirar totalmente a destruição florestal do caminho. “Se eu quero uma sociedade menos violenta, mais inclusiva e mais sustentável, o desmatamento tem que estar fora da agenda”, afirma. Para Izabella, é um erro considerar o agronegócio nacional, setor estratégico, como algo homogêneo, dono de uma opinião só. Além disso, para a ex-ministra, “a área ambiental soube construir um grande legado nos últimos 40 anos, mas falhou ao não traduzir isso em expressão política.”


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