Com aporte milionário, plantação sombreada em Apuí ganha nova dimensão e gera renda local

Produzir café em pleno solo amazônico sem destruir a floresta. Essa é uma estratégia que, segundo o Estadão e o CapitalReset, tem mostrado bons resultados. A iniciativa já deixou a fase-piloto e agora vai envolver 250 produtores rurais e familiares do município de Apuí, no Sul da Amazônia.

Os pés de café são incorporados ao ambiente e dividem espaço lado a lado com as  espécies nativas. Do ponto de vista botânico, é um sistema que promove a reciclagem dos nutrientes pelo solo, o que significa mais produtividade e menos necessidade de adubação por parte dos produtores.

A iniciativa é fruto de um longo trabalho da ONG Idesam que, recentemente, contou com um aporte de R$ 11 milhões da Mirova Natural Capital e Acell, o que fez surgir a empresa Amazônia Agrofloresta. Do lado dos pequenos produtores, além de ajudar na preservação da floresta – e Apuí é uma área onde a pressão ambiental é forte –, eles também ficam com a renda gerada pela venda dos grãos.


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