Depois da grande extinção da pororoca do rio Araguari, esportistas passaram a mapear outros rios da região onde o fenômeno existe

A extinção da grande e famosa pororoca do rio Araguari, no Amapá, por causa do assoreamento causado pela pecuária com búfalos na região, ficou no passado, lá em 2015. Hoje, esportistas e voluntários já têm uma lista de pelo menos dez locais, dentro do estado, onde o fenômeno – causado pelo estrondoso encontro das águas doce com o Atlântico – ocorre.

A ideia do grupo, como relata o site Mongabay, é criar um parque da pororoca no estado, em conjunto com a iniciativa privada e o poder público. As ondas de até sete metros de altura geradas pelas águas são muito procuradas por surfistas e praticantes do stand up paddle.

As pororocas mapeadas no Amapá estão em rios como Cassiporé, no Parque Nacional do Cabo Orange; Flechal, Amapá Grande e Macari, no município de Amapá; Uaçá, na Terra Indígena de mesmo nome; Cunani e Calçoene, no município de Calçoene; e em cursos d’água na Estação Ecológica de Maracá-Jipioca e na Reserva Biológica do Lago Piratuba. O grupo que fez o mapeamento espera enviar para os órgãos públicos o estudo sobre o parque das pororocas em até dois anos.


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