Produtores de mel que contribuírem para a sobrevivência do tatu-canastra, ameaçado de extinção, recebem selo de boas práticas

O tatu-canastra, uma das espécies ameaçadas de extinção do Cerrado, não come abelhas, normalmente. Mas os animais que estão confinados em áreas desmatadas do bioma, sem um cardápio farto de cupins e formigas, estão partindo para o consumo de outros tipos de insetos.

Detalhe, ao invadir as propriedades rurais e atacar as colmeias de abelhas, os animais também geram muitos prejuízos para os produtores. Alguns deles, indignados, acabam partindo para uma solução drástica matando o animal.

Mas como mostra uma reportagem no site da BBC Brasil, existe um projeto em curso no Centro-Oeste brasileiro que soluciona de forma satisfatória tanto a vida dos produtores de mel quanto a do tatu-canastra, apesar de o bicho ainda precisar ir buscar comida em outros locais.

A ideia é ajudar os produtores a desenvolver colmeias a prova do ataque do tatu. O que pode ser feito com ações simples. Como elevá-las a mais de 1,3 metro do solo. A expectativa é que 200 apicultores sejam certificados até 2023.


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