Apuração do UOL mostra que repercussão negativa ao texto surpreendeu o Congresso

O PL que libera a mineração e a construção de usinas hidrelétricas em terras indígenas está longe de ir para votação, segundo reportagem do portal UOL. Nem mesmo a criação de um colegiado para avaliar o texto, que havia sido anunciado pelo presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), saiu do papel.

De acordo com a apuração do repórter Rafael Neves, o Planalto e o Congresso foram surpreendidos pela repercussão negativa que o PL suscitou. Representantes do agronegócio e do setor da mineração se posicionaram contra a proposta legal, defendida com veemência pelo presidente Bolsonaro.

A pressão contra o texto partiu ainda de lideranças indígenas e ambientalistas. O próprio Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos chegou a se posicionar contra a liberação da mineração nas áreas indígenas.

A previsão inicial anunciada por Lira era de que o texto seria votado na primeira quinzena de abril. Mas até mesmo as discussões sobre quem faria parte do colegiado esfriou nas últimas semanas.


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