A destruição da floresta entre 2020 e 2021 chegou aos 1.038 hectares, mostra relatório
O jornal O Globo também repercutiu os dados apresentados em um relatório divulgado na segunda-feira (11/4) pela Hutukara Associação Yanomami. O documento mostra que a destruição provocada pelo garimpo ilegal na TI Yanomami atingiu 1.038 hectares, um crescimento de 46%, entre 2020 e 2021. É a maior taxa anual desde a demarcação da área, em 1992.
Outro desdobramento da presença dos garimpeiros em território Yanomami, segundo o relatório, foi a ocupação dos postos de saúde nas regiões Homoxi, Arathau, Parafuri e Kayanaú. Os garimpeiros passaram a usar as instalações de saúde como depósito.
No caso específico de Homoxi, em vez dos seis mil atendimentos registrados em 2020, ocorreram apenas mil consultas no ano passado. Hoje, o posto de saúde virou um galpão de material de extração de minério e combustível usado pelos invasores.
Ouvidos pela reportagem do O Globo, o Ministério da Saúde disse que o atendimento no posto de Homoxi continua, apesar de os índios dizerem que faltam médicos, equipamentos e remédios no sistema de saúde que atende os indígenas.
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