Milhares de indígenas participaram do ato “Ouro de sangue: marcha contra o garimpo que mata e desmata”

O ato “Ouro de sangue: marcha contra o garimpo que mata e desmata” reuniu aproximadamente 6 mil indígenas em Brasília, na tarde da segunda-feira (11/4), como informa o portal G1. O grupo, acampado na Capital Federal desde o início do mês, protesta contra o que eles chamam de “agenda anti-indígena”.

Além da demarcação de territórios, que não vem ocorrendo por decisão do presidente Bolsonaro, existem outros itens relevantes na pauta do grupo, como o julgamento do Marco Temporal no STF e os projetos de lei que liberam a exploração de terras, o licenciamento ambiental para grandes obras e o uso de agrotóxicos.

Em frente ao prédio do Ministério de Minas e Energia, os indígenas usaram lama e tinta vermelha para representar a morte e a destruição causada pelos garimpos ilegais que se proliferam pelas várias áreas da Amazônia. Bandeiras do Brasil manchadas com tinta vermelha, alusão ao sangue dos indígenas mortos em suas terras e ao retrocesso das políticas ambientais do atual governo, também foram exibidas durante o ato de protesto.


Este conteúdo pode ser republicado livremente em versão online ou impressa. Por favor, mencione a origem do material. Alertamos, no entanto, que muitas das matérias por nós comentadas têm republicação restrita.

Aqui você encontra notícias e informações sobre estudos e pesquisas relacionados à questão do desmatamento. O conteúdo é produzido pela equipe do Instituto ClimaInfo especialmente para o PlenaMata.

Se você gostou dessa nota, clique aqui e assine a Newsletter PlenaMata para receber o boletim completo diário em seu e-mail.