Momento é oportuno para sedimentar a posição do Brasil como protagonista no mercado global de negócios verdes

As projeções apresentadas em um artigo de opinião no Valor mostram a relevância do debate em relação à exploração do metano. O Brasil, segundo estimativas, tem uma capacidade de aproveitar 120 milhões de metros cúbicos de biometano por dia, usando como fonte apenas os resíduos orgânicos. É um volume maior que a produção diária de gás do Pré-Sal, ou quatro vezes maior que a capacidade do gasoduto Brasil-Bolívia. Como dizem os advogados Leandro Mosello e Marcela Pitombo, autores do texto do Valor, é uma espécie de Pré-Sal verde.

A tese defendida pelos dois estudiosos no tema é que o Brasil está maturando, tanto em nível federal quanto estadual e até mesmo municipal, no caso específico da cidade de São Paulo, bons programas de fomento ao mercado de negócios verdes, seja sobre energia ou sobre reflorestamento, por exemplo. São iniciativas, afirmam, que englobam o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) e a agenda global ESG (sigla em inglês para agenda ambiental, social e de governança). “O momento é oportuno para alavancagem de instrumentos econômicos sustentáveis”, defendem os advogados. Mas, para que isso não seja desperdiçado, os advogados pedem uma participação integrada e propositiva de todos os setores da sociedade brasileira.


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