Em entrevista ao Estadão, professora Mercedes Bustamante ressalta a importância de o Brasil investir na preservação e restauração florestal

Por mais que novas tecnologias possam ser desenvolvidas para a remoção de carbono da atmosfera, nada melhor do que a velha e boa fotossíntese. Como explica a professora brasileira Mercedes Bustamante em entrevista ao repórter Emilio Sant’Anna do Estadão, trata-se de uma estratégia de captura de carbono eficiente e que pode ser usada em grande escala, principalmente em países ainda bastante florestais como o Brasil.

“Para os países que têm ainda grandes extensões de sistemas naturais ainda protegidos, investir na preservação e restauração de sistemas já degradados (é a saída). Com a bioeconomia, temos tanto a possibilidade de produzir biomassa como inovar com novos materiais de origem renovável”, afirma a professora da Universidade de Brasília.

De acordo com a cientista, também integrante do IPCC, o mais recente relatório do Painel, divulgado nesta semana, deixa claro quais são os grandes desafios que o Brasil precisa enfrentar de forma imediata. É o controle das emissões tanto do desmatamento, quanto das geradas pelo setor da agricultura.


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