PL que deveria ter sido votado antes da COP26, em novembro, pode ficar para depois de junho

Apesar de o mercado de carbono ser avaliado pelos especialistas como uma ferramenta útil no combate ao desmatamento, o Brasil continua protelando uma decisão sobre o tema. Cabe aos congressistas debater e aprovar o PL 528/21, um dos textos mais consolidados sobre o tema. A elaboração da lei contou com a participação de cientistas e de membros do setor privado.

Ao jornal Valor Econômico, Marcelo Ramos (PSD-AM) e vice-presidente da Câmara dos Deputados afirmou que acredita que o PL irá à votação no primeiro semestre. Existem várias arestas políticas a serem ainda aparadas. Ramos, tudo indica, já conseguiu reverter a opinião do ministro do Meio Ambiente Joaquim Leite, que seria contra o PL no início.

Agora, falta conseguir apoio de partidos que também afirmaram ser contra o texto, por motivos bastante diferentes, como mostra outra reportagem do Valor. O Partido Novo e o PSOL estão relutantes em aprovar o projeto.

Uma das entidades que apoia a aprovação do projeto é o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). Segundo Marina Grossi, presidente da instituição, a demora na aprovação do texto bloqueia a possibilidade de o Brasil ser um dos protagonistas da economia mundial de baixo carbono.


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