Levantamento anual da SOS Mata Atlântica mostra situação nada confortável em termos de recursos hídricos

A situação dos rios da Mata Atlântica não é nada confortável, como revela a pesquisa anual feita no âmbito do programa Observando os Rios. Apenas 7% dos corpos hídricos apresentaram uma qualidade de água classificada como boa, informa o Estadão

Em mais de 20% dos pontos, em que as águas foram rotuladas como ruins ou péssimas, não se pode usar o recurso hídrico para nada. Nem para indústria, quanto mais para agricultura ou para o abastecimento humano.

Um dos grandes problemas, que está na causa dos resultados negativos da pesquisa, é a degradação das matas ciliares, que continua ocorrendo em grande escala. As mudanças climáticas também estão potencializando a situação. Com secas mais extensas, o esgoto que não é tratado – e menos de 50% da população tem acesso ao tratamento –  fica mais concentrado nos rios da Mata Atlântica.

Ao todo, 97 grupos de monitoramento participaram da pesquisa nos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo. Na capital paulista, uma boa notícia: a qualidade da água do lago do Ibirapuera melhorou de um ano para outro.


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