Pesquisa com aves migratórias reforça a importância das Unidades de Conservação

São apenas 10 km que separam o arquipélago de Cagarras da cidade do Rio de Janeiro. Por isso, cientistas do Instituto Mar Adentro resolveram investigar a comunidade de fragatas que existe no local. Com 5.500 aves, a colônia reprodutiva fluminense é uma das maiores da espécie no Atlântico Sul.

O mapeamento envolveu a instalação de dois dispositivos em um casal da região, o Chico e a Maria. Os rastreadores por GPS ficaram um ano com os animais.

Além de dados importantes sobre a biologia das fragatas – eles chegam a atingir 80 km/h no voo e uma altura de 4.750 metros (seis morros do Corcovado empilhados) – está clara para os pesquisadores a importância que as áreas de proteção ambiental têm para a preservação da ecologia dos bichos.

A rota da fragata passa por cinco Unidades de Conservação litorâneas a partir da costa fluminense. A lista inclui, como mostra reportagem do site ((o))eco, a Estação Ecológica de Tamoios, na baía de Ilha Grande, no sul fluminense; a Estação Ecológica Tupinambás e o Refúgio de Vida Silvestre de Alcatrazes, ambas no litoral paulista; o Parque Estadual Ilha do Cardoso, na divisa de São Paulo com o Paraná; e a Reserva Biológica Arvoredo, em Santa Catarina – o ponto mais distante que a fragata monitorada chegou do arquipélago carioca, a 708 quilômetros das Cagarras.

Um roteiro que, se não fosse os refúgios de descanso estarem preservados, não teria sido traçado.

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