Estudo desvenda ciclo vicioso que potencializa o empobrecimento florestal

Cientistas que acompanham a vida de árvores na Amazônia há várias décadas conseguiram elucidar o ciclo vicioso que potencializa a morte da floresta, como mostra reportagem do Estadão. Por volta de 70% das mais de 15 mil árvores mortas na borda sul da região amazônica tiveram suas copas danificadas pela quebra de galhos ou partes do tronco antes de morrerem.

São processos ligados tanto à seca quanto ao desmatamento, isto é, ações desencadeadas pelo homem. A falta de chuvas, potencializada pelas mudanças climáticas globais, faz com que aumente a morte de árvores em pé, por vários motivos, como ataque de pragas. Enquanto o desmatamento faz com que as copas fiquem mais suscetíveis aos ventos fortes, que também provoca a morte dos vegetais por impactos físicos. Detalhe importante: áreas sem vegetação são mais quentes e, por isso, mais sujeitas às ventanias.

Em termos geográficos, a borda sul da Amazônia, como mostra a pesquisa publicada no Journal of Ecology, é a que mais perdeu árvores. Como a região é conhecida pelos altos índices de desmatamento, o que ocorre ali, em termos ecológicos, serve de alerta para outras regiões da Amazônia.


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