Para coordenadora de Clima e Justiça do Greenpeace, setor privado precisa ser engajar mais na luta climática

Sem o setor privado entrar para valer no enfrentamento das mudanças climáticas globais será impossível o planeta atingir a neutralidade global até 2050. Este é o ponto de vista de Fabiana Alves, coordenadora de Clima e Justiça do Greenpeace Brasil, como relata o portal UOL.

Para a ambientalista as grandes empresas são peças-chave porque a maior parte das emissões de gases de efeito estufa estão ligadas às suas operações. O que, de imediato, levanta um problema.

Um dos erros que ocorrem hoje é que a maior parte das corporações, segundo Fabiana, está estabelecendo as próprias metas ambientais. O que favorece a prática do greenwashing (prática em as empresas apenas dizem que são ambientalmente corretas mas, na verdade, não são).

Para fugir disso, a ambientalista sugere dois caminhos. Um deles diz respeito aos governos que deveriam ser mais presentes na hora de regular, por meio de leis, as metas que as empresas deveriam cumprir. O outro é de cunho individual, segundo Fabiana. “O público hoje, ao consumir, está mais consciente. Mas precisa pressionar para que as empresas sejam responsáveis pelo o que estão fabricando”, afirmou a representante do Greenpeace ao ECOA UOL.


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