Segundo pesquisadora, Brasil tem todos os atributos para se tornar a primeira sociedade florestal desenvolvida

Três fatos relevantes a favor do Brasil. O país está entre os 10 países que mais produzem start-ups unicórnios no mundo; pode se beneficiar dos US$ 45 trilhões carimbados para investimento ESG; e pode se beneficiar de outros quase US$ 100 bilhões que podem vir do mercado de carbono.

Como dinheiro e espírito empreendedor não faltam, a pesquisadora Julia Sekula afirma em artigo para o Reset que o Brasil pode se tornar a primeira sociedade florestal desenvolvida. Ou seja, uma potência verde global, diz ela, capaz de liderar a luta contra a maior ameaça já enfrentada pela humanidade: a emergência climática.

De acordo com a economista e cientista política, o país precisa, em termos de governança, criar, com os recursos que podem ser captados, uma espécie de Arpa (Agência de Projetos de Pesquisa Avançada aos moldes da agência norte-americana que criou a internet) brasileira, com foco em soluções escaláveis na interseção da biologia e da tecnologia. Por isso, estudar cada vez mais a Amazônia é essencial. 

O modelo da Arpa tem inspiração nos Estados Unidos. Aquele país acaba de lançar o Arpa Clima e o Arpa Saúde. E várias outras iniciativas semelhantes estão sendo criadas na Europa.


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