Reintrodução de espécies extintas dá nova vida ao Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro

O projeto é de longo prazo e exige paciência e resiliência. Mas como relata a reportagem especial publicada n’((o))eco, repovoar uma floresta onde as principais espécies de animais sumiram por causa da pressão ambiental ao longo de décadas – e até século – é possível. O Projeto Refauna, implementado no Parque Nacional da Tijuca, no município do Rio de Janeiro, é exemplo. O espaço de quase 4 mil hectares estrangulados pela malha urbana da metrópole carioca, apesar de exibir uma mata exuberante, não tem muita vida animal pulsando. Isso impede que a floresta funcione de forma exuberante. Mas nos últimos anos a situação vem mudando. Os pesquisadores do projeto reintroduziram espécies como a cutia e o bugio e passaram a observar resultados positivos na relação que os animais têm com a flora. Sem os animais de grande porte, por exemplo, a dispersão das sementes das grandes árvores não ocorre.


Este conteúdo pode ser republicado livremente em versão online ou impressa. Por favor, mencione a origem do material. Alertamos, no entanto, que muitas das matérias por nós comentadas têm republicação restrita.

Aqui você encontra notícias e informações sobre estudos e pesquisas relacionados à questão do desmatamento. O conteúdo é produzido pela equipe do Instituto ClimaInfo especialmente para o PlenaMata.

Se você gostou dessa nota, clique aqui e assine a Newsletter PlenaMata para receber o boletim completo diário em seu e-mail.