Três anos depois da tragédia na barragem da mina de Córrego do Feijão apenas 8% das matas foram recuperadas pela Vale

O trabalho de reflorestamento das áreas destruídas pela lama que ceifou vidas e destruiu importantes áreas de preservação florestal em Brumadinho e região é lento, como informa o Estadão. Após três anos da tragédia, apenas 8% das matas já estão recuperadas.

No total, a tragédia do dia 25 de janeiro de 2019 impactou 297 hectares, sendo 146 hectares de florestas, incluindo zonas protegidas por reservas legais e áreas de preservação permanente. Apenas 23 hectares, até agora, estão recuperados.

Segundo a Vale, toda a área estará recuperada dentro de 10 anos. De acordo com a mineradora, ainda é preciso que o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais libere a região afetada pelo rompimento da barragem. Os homens da corporação ainda buscam por seis desaparecidos. Até hoje, 264 mortos foram identificados.

A Vale afirma que 200 mil mudas foram produzidas para o replantio das espécies. E que as ações ambientais feitas até agora estão dando frutos. O monitoramento da região, por meio de câmeras, mostra que animais como tamanduás e onças pardas voltaram a viver nas zonas impactadas.


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