Valorizar a cultura da preservação da floresta ainda é um desafio, avalia ex-presidente do Itaú Unibanco

O agora colunista da Folha Candido Bracher, ex-presidente do Itaú Unibanco, entrou em um ponto polêmico e importante em seu mais recente texto. A reflexão parte da leitura do livro “Caubóis da floresta: o crescimento da pecuária e a cultura de gado na Amazônia Brasileira”.

A obra, fruto de uma extensa pesquisa feita pelo antropólogo americano Jeffrey Hoelle, mostra, a partir da realidade do estado do Acre, como a questão do gado ainda é importante tanto do ponto de vista econômico quanto do cultural, para a população do estado.

Como fazer então, para que a chamada “florestania”, conceito implantado na região por governos petistas que administraram o estado por 20 anos entre 1998 e 2018, consiga superar a vontade das pessoas em ingressar, e ficar, na pecuária. O conceito criado pelo governador Jorge Viana, em 1998, queria valorizar o desenvolvimento socioambiental a partir de atividades econômicas ligadas à floresta.

Em seu texto, o articulista dá algumas pistas do que, para ele, precisaria ser feito para que a preservação ambiental passe a ser protagonista na região. Todas elas, entretanto, apontam para o mesmo lugar: políticas públicas precisam valorizar, tanto social quanto culturalmente, aqueles que se propõem a ser os “guardiães da floresta”.


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