Especialistas discutem o impacto do ano eleitoral sobre o desmatamento na Amazônia

A frase da advogada Adriana Ramos, do Instituto Socioambiental, dá um importante contexto: “Para a base governista, será um ano de tudo ou nada. De tentar passar o resto do desmonte que ainda falta”. A ambientalista é apenas uma das especialistas ouvidas pelo Valor sobre os desafios ambientais do ano de 2022.

Como reforça Brenda Brito, do Imazon, este ano será decisivo para saber se o Brasil chegará em 2030 com condições de cumprir com as metas climáticas já assumidas. “Se tivermos governos trágicos do ponto de vista ambiental sendo eleitos novamente, com mandatos que vão de 2023 a 2026, não dará mais tempo”, afirma.

Outro foco de atenção deve ser o Congresso Social, defende Ana Toni, diretora-executiva do Instituto Clima e Sociedade, o iCS. Para ela, a batalha socioambiental será dura no Parlamento, onde haverá muitas tentativas de destruição. De tentar aprovar projetos que devem estimular ainda mais o desmatamento.


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