Qual a sua farinha preferida? A paraense de Bragança, a amazonense de Uarini ou a acriana de Cruzeiro do Sul

Um dos consensos entre os estudiosos e produtores da Amazônia indica que a bioeconomia é a grande chave para impulsionar o desenvolvimento socioambiental da região. Em vários lugares, inclusive, onde iniciativas organizadas estão crescendo, existe um otimismo sobre o tema.

Mas existem várias questões ainda em aberto, que precisam ser melhor organizadas. Em artigo no O Globo, autores do estudo “Amazônia: territórios da comida” defendem uma tese que merece ser debatida. Não está na hora de “os produtores de Marajó ou do Solimões conseguirem reconhecimento dos mercados para seus respectivos açaís, que, aliás, são espécies diferentes.”

Para os pesquisadores, é preciso que sejam formados territórios na Amazônia, para que eles passem a ser reconhecidos enquanto marcas. Como existe em várias partes do mundo, como é o caso dos vinhos nomeados segundo as diferentes regiões da França, da Itália, Espanha e Portugal.

Ao encerrar o texto, os autores da ideia deixam uma provocação. Não seria o momento de lançar um grande concurso. “Qual é a sua farinha preferida? A paraense de Bragança, a amazonense de Uarini ou a acriana de Cruzeiro do Sul?”


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