Unidades de Conservação e Terras Indígenas foram alvo fácil no governo Bolsonaro

A proteção das chamadas áreas protegidas (APs), nos três primeiros anos do governo Bolsonaro, ficou mesmo só no nome nos últimos anos. Um levantamento inédito, publicado pelo g1, revela que, na vida real, o desmatamento em Unidades de Conservação e nas Terras Indígenas aumentou 79%, na comparação com os três anos que antecederam a atual administração (2016 a 2018). Os dados, compilados pelo Instituto Socioambiental, foram processados pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento da Amazônia Legal por Satélite (PRODES), com base em análises feitas pelo INPE.

Entraram na comparação as áreas de floresta ceifadas dos estados do Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Amapá, Tocantins, Mato Grosso, Maranhão e Acre. A situação também é dramática fora das chamadas Áreas Protegidas. Na comparação das taxas anuais de 2020 e 2019, medidas entre agosto e julho do ano seguinte, o aumento geral do desmatamento havia sido de 22%. Entre agosto de 2020 e julho de 2021, último período analisado, 14.286 km2 foram derrubados.


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