Ativista indígena Txai Suruí afirma que a defesa da floresta viva e em pé não é contrária à melhoria da vida na região

Em entrevista ao Estadão, a ativista indígena Txai Suruí afirma que a luta travada por ela “é sobre esperança.” E que depois do seu discurso apaixonado pelo meio ambiente e pela Amazônia na COP26, em Glasgow, sofreu ameaças e intimidações.

A visão da estudante de direito de 24 anos está em sintonia com o que os grandes estudiosos da Amazônia defendem. Acreditar em uma floresta que esteja viva, em pé, não significa ser contrário ao desenvolvimento ou à qualidade de vida das populações da floresta.

“Muito pelo contrário, porque dentro da floresta há muita qualidade de vida”, disse ela ao Estadão. Assim como defendeu na COP26, em um discurso histórico de 2 minutos e 5 segundos, o horizonte temporal para ações concretas a favor da preservação das florestas não é 2030 ou 2050. “É agora”, afirma a ativista.


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