Há duas décadas pesquisadores acumulam conhecimentos sobre os impactos antrópicos da região de Santarém

São duas décadas de pesquisas ininterruptas na região de Alter do Chão, em Santarém, no oeste do Pará. Nesse período, pesquisadores da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e do INPA publicaram 70 artigos científicos e 31 dissertações de mestrado e teses de doutorado, como relata o G1.

Os subsídios levantados pela ciência, entre outras implicações, ajudaram na criação da Área de Proteção Ambiental (APA) de Alter do Chão em 2003. Iniciativa, inclusive, que contou com a participação popular. O problema é que, desde então, na prática, a existência da zona de proteção não foi suficiente para barrar os efeitos antrópicos na região.

“Nos últimos anos, diversas parcelas foram destruídas por loteamentos clandestinos, construções irregulares, construção de estradas e outros empreendimentos que não levam em conta a existência de uma Unidade de Conservação ali”, explica Rodrigo Fadini, pesquisador da UFOPA. Após quase 20 anos de criação, a APA Alter do Chão ainda não produziu seu plano de manejo, o que também gera insegurança para a continuidade das pesquisas.


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