Floresta na zona oeste do Rio de Janeiro estava ameaçada por um autódromo

Como registra O Eco, a Floresta de Camboatá, no bairro de Deodoro, na zona oeste do Rio de Janeiro, é agora uma Unidade de Conservação de Proteção Integral. Na prática, a Lei 7.183/2021 estabelece a criação do Refúgio de Vida Silvestre do Camboatá.

A região apresenta 171,58 hectares e deve proteger um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica de baixada do município. A área também esteve ameaçada por causa de um projeto para a construção de um autódromo.

“Essa é uma vitória fundamental para toda a cidade. Temos metas de criarmos corredores verdes, principalmente na Zona Oeste da cidade. A manutenção da Floresta do Camboatá é mais um exemplo de que agora há uma clara diretriz para tornar a cidade mais resiliente. Vamos incentivar as pesquisas científicas e o ecoturismo”, afirma o secretário municipal de Meio Ambiente, Eduardo Cavaliere.

Em tempo: O Globo relata outra iniciativa interessante de preservação da Mata Atlântica no Rio de Janeiro. Após 7 anos, um projeto que une ambientalistas e pescadores fez renascer a região de Águas Claras, no fundo da Baía de Guanabara. Antes de todo o trabalho, era um cenário que durante décadas se viu entulhado de lixo.


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