Por volta de 46% da bacia do Alto Paraguai é protegida na Bolívia – contra 2% do lado brasileiro. Mesmo assim, a mineração e outras atividades preocupam

A preocupação com a proteção ambiental da região pantaneira, como mostra reportagem da Folha de S.Paulo, é bastante grande do lado boliviano. Muito mais do que no Brasil. O que não significa, entretanto, que não exista pressão sobre o bioma e suas quase exclusivas vegetações.

Primeiro os números. A bacia do Alto Paraguai na Bolívia está quase 46% protegida. E muito por causa da luta de moradores da região que hoje vivem do turismo. Do lado brasileiro, o índice cai para apenas 2%. Principalmente porque a pressão de setores econômicos acabou sendo muito maior ao longo de séculos.

Mas a situação da Bolívia, nos últimos anos, inspira mais cuidados. A pavimentação de uma estrada fez aumentar a população. Além disso, a pressão de mineradoras e de projetos agrícolas de brasileiros e argentinos também podem impactar a vegetação típica daquela região do mundo, a do bosque seco chiquitano.


Este conteúdo pode ser republicado livremente em versão online ou impressa. Por favor, mencione a origem do material. Alertamos, no entanto, que muitas das matérias por nós comentadas têm republicação restrita.

Aqui você encontra notícias e informações sobre estudos e pesquisas relacionados à questão do desmatamento. O conteúdo é produzido pela equipe do Instituto ClimaInfo especialmente para o PlenaMata.

Se você gostou dessa nota, clique aqui e assine a Newsletter PlenaMata para receber o boletim completo diário em seu e-mail.