Economista especialista em meio ambiente aponta possíveis benefícios, para o Brasil, da monetização da agenda ambiental

Para a economista e colunista da Folha, Luiza Karpavicius, diante da emergência climática e do aquecimento global, o chamado trade-off entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental, comum na economia tradicional, começa a dar lugar a uma nova forma de pensar, economicamente, o valor da proteção ambiental. Ela admite, no entanto, que esses cálculos não são fáceis, uma vez que ganhos e custos ambientais não são tão facilmente monetizáveis. A articulista, porém, dentro de uma visão de mundo onde a economia é uma questão central, aponta que os mercados de carbono podem ser a ferramenta necessária para se fazer a pacificação entre os dois lados do debate.

“Graças a produtos como o mercado de carbono, muita gente começou a apostar em estratégias que beneficiem o meio ambiente. Hoje em dia, no mundo inteiro tem se falado muito em subsídios para agricultura de baixo carbono, investimentos do tipo ESG, negócios sustentáveis, economia circular etc. Os dados, cada vez mais, parecem confirmar que recursos naturais e meio ambiente também são ativos econômicos”, analisa Luiza.


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