Operação da PF interfere na vida dos ribeirinhos, que se sentem injustiçados

Apesar de prevista nas leis ambientais, a queima de balsas usadas para a extração ilegal de ouro no rio Madeira gerou um sentimento de injustiça entre os ribeirinhos da região, como reporta o Estadão. A sensação de que os garimpeiros foram injustiçados está presente no cotidiano dos municípios de Autazes, Nova Olinda do Norte e Borba.

“Nunca teve isso aqui no Madeira. Então, o povo ficou muito assustado. O que aconteceu aqui foi uma humilhação para o garimpeiro. Ele é trabalhador, vive na balsa com a família dele”, disse um dos moradores à reportagem.

Se de um lado a polícia, agora, faz perícias para medir a quantidade de mercúrio nas águas da região, o que pode levar a uma contaminação perigosa para as pessoas, a preocupação entre os moradores é outra. Eles dizem que os incêndios que afundaram as 131 máquinas e balsas deixaram a água suja e inviável para ser consumida.


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