Estudo revela como a destruição da Amazônia tem gerado a migração e a morte de grandes mamíferos

O Pará, em primeiro lugar; o Mato Grosso, em segundo. Um estudo feito por cientistas brasileiros, publicado na revista científica Conservation Science and Practice e noticiado pelo G1, mostra como a destruição florestal ocorrida entre 2016 e 2019 atingiu em cheio grupos de onças-pintadas no Brasil.

No período analisado, um total de 1.422 onças foram mortas ou deslocadas de seus habitats naturais. No Pará, 537 mamíferos foram atingidos. Em Mato Grosso, outras 438 onças sofreram com a destruição de seus habitats. Na lista, constam outros estados com registros de onças afetadas pela ação humana: Maranhão (134), Roraima (117), Amazonas (95), Rondônia (60), Tocantins (58), Acre (15) e Amapá (2). As onças-pintadas estão presentes em aproximadamente 89% do bioma Amazônia, além de serem também encontradas no Pantanal. Nos dois biomas, além do desmatamento em si, a caça também é um problema para os grandes felinos. Estimativas indicam que o tamanho populacional da espécie, que vem diminuindo ano a ano, é inferior a 10 mil indivíduos.


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