Estudo da UFMG estima prejuízo socioambiental de R$ 31,4 bilhões por causa da extração de ouro ilegal
Nem sempre é fácil conseguir dimensionar os impactos das atividades criminosas. Porém, pesquisadores da UFMG resolveram aceitar o desafio para o caso específico da extração ilegal de ouro no Brasil.
De acordo com os cálculos dos cientistas, conforme relata o Estadão, 174 toneladas de ouro foram comercializadas pelo Brasil entre 2019 e 2020. Deste total, entretanto, 49 toneladas estão atreladas a atividades ilegais.
O estudo, que também contou com a participação de especialistas do Ministério Público Federal, estimou ainda o prejuízo socioambiental que o garimpo criminoso gera. A conta chegou a R$ 31,4 bilhões dentro do período analisado.
Um dos problemas encontrados na pesquisa foi o fato de muito da extração de ouro ocorrer em áreas que extrapolam as autorizações de lavra. Hoje, apenas no estado do Amazonas, 8% do território é alvo de algum processo minerário, independente do estágio de tramitação.
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