Em um período analisado de seis anos, pesquisa revela impacto das queimadas e incêndios florestais no Brasil

Do lado humano, 12 mortos, 17 feridos e 4,7 mil desalojados. Do lado econômico, um prejuízo de R$ 1,1 bilhão fora os impactos climáticos e ambientais incalculáveis. Pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), divulgada pelo site da CNN Brasil, ajuda a dimensionar as consequências negativas que as queimadas e os incêndios florestais tiveram para o Brasil no período de seis anos enfocado pelo estudo.

Do total da conta – o dinheiro serviu para compra de equipamentos contra o fogo e para contratar brigadistas –, 32% foi paga pelo governo federal. O restante ficou a cargo dos estados. Na contabilidade da CNM entrou também os prejuízos agropecuários estimados pelos produtores.

Segundo ainda os dados da pesquisa, a região amazônica foi a mais atingida pelos incêndios entre 2016 e 2021. O bioma sofreu 47,1% das queimadas, seguido pelo Cerrado (31,8%) e pela Mata Atlântica (8,9%). Em termos geográficos, o Pará foi o estado que mais apresentou focos de incêndio no país, 191 mil no total também dos seis anos, ou 16,3%.


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