Especialistas afirmam que ordenamento territorial precisa avançar para o Brasil conseguir ser protagonista no mercado de carbono

Não existe possibilidade do mercado de crédito de carbono florestal e agrícola deslanchar no Brasil sem ordenamento e regularização territorial. É a partir deste ponto de vista que a engenheira agrônoma Carolina Graça e o advogado Márcio Pereira sustentam o artigo “Mercado de crédito de carbono: estamos prontos para acessar esta oportunidade?” publicado no Um só Planeta.

Segundo eles, que também fazem parte da iniciativa Uma Concertação pela Amazônia, a superação dos muitos gargalos nessa temática da regularização fundiária passa pela construção de políticas de Estado de longo prazo, que precisam estar acompanhadas pela construção de um sistema de administração de terras robusto e integrado, além do engajamento da sociedade e de uma implementação coordenada por parte dos estados.

O quadro construído a partir de uma visão geral, indica que o Brasil está avançando no ordenamento do seu território, sustentam os autores a partir da análise de especialistas no assunto. A questão é que o ritmo destes processos precisa ser rápido, para que oportunidades não sejam desperdiçadas. Mesmo antes da COP, muitos países e blocos econômicos já tinham mercados de carbono bem estruturados, ao contrário do que ocorre no Brasil.


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