Se quiser aproveitar interesse privado de financiar o desenvolvimento socioambiental e a conservação da floresta país precisa brecar a ilegalidade

A relação entre investimento e legalidade é um tema que emergiu com força nos debates realizados durante a COP26. Por isso, o recado que fica é que o Brasil precisa controlar a ilegalidade na Amazônia se quiser angariar recursos financeiros, públicos ou privados, para a região.

Conforme relata o InfoAmazonia, entidades privadas listaram sugestões para aliar desenvolvimento e conservação. Usar critérios socioambientais para mostrar que determinados produtos estão descolados da destruição florestal é um caminho considerado fundamental e que vai ser cada vez mais exigido no exterior.

Como afirmou a analista Jenny Xie, representante de uma empresa do setor sediada nos Estados Unidos, áreas sob risco climático tendem a receber menos recursos. Portanto, como o desmatamento amplia as secas e as queimadas e impacta de forma praticamente direta as comunidades locais, são essas áreas que serão riscadas das listas dos grandes investidores, avaliou o especialista em um dos debates sobre o assunto em Glasgow.


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