Funcionamento de um mercado de carbono global está ligado ao sucesso ou fracasso da COP26

O planeta está aquecendo desde a Revolução Industrial porque a humanidade está lançando muito carbono na atmosfera. O que significa que para eventos climáticos catastróficos não virarem comuns, todas as nações precisam descarbonizar suas economias.

É neste contexto que surge a importância de um mercado global de carbono que ainda não está com a sua estrutura azeitada, muito pelo contrário. Um dos desdobramentos práticos da COP26, em Glasgow, que termina no fim de semana, é exatamente apresentar ao mundo uma forma aceita por todos de forma unânime sobre como os créditos de carbono vão ser vendidos e comprados entre os países.

Como explica a advogada Caroline Dihl Prolo, no Reset, a ideia central por trás de um mercado global e regulado de carbono é tangibilizar financeiramente o impacto global das responsabilidades climáticas de cada país. Isso significa, escreve a especialista em direito ambiental, que o país que for além de suas metas climáticas poderá ser remunerado por aqueles que não fizeram a lição de casa como deveriam.


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