Em Glasgow, 22 governadores tentam se descolar do governo federal
Um grupo de 22 governadores, liderado por Renato Casagrande (PSB-ES), lançou na COP26 o chamado Consórcio Verde. Na prática é um instrumento para que os estados possam se qualificar para receber recursos financeiros do exterior para a preservação da Amazônia.
O movimento político, informam o Valor e O Globo, tem a ambição de se descolar da péssima imagem do Brasil por causa da política ambiental dos anos de governo Bolsonaro. Os recordes de desmatamento da floresta tropical são conhecidos hoje no mundo todo.
A questão é que qualquer recurso de outros países destinado para a Amazônia ou outras regiões do Brasil precisa do aval do governo federal. Normalmente, esses acordos internacionais são feitos via cooperação técnica ou, então, por meio do próprio Ministério da Economia.
Casagrande, entretanto, fez questão de relativizar a posição dos governadores na COP26. “O tema da mudança climática ganhou destaque no mundo todo. Não podemos substituir o governo federal. Quem faz negociações é o governo central. Mas compensamos, em parte, a ausência do governo neste tema.”
Este conteúdo pode ser republicado livremente em versão online ou impressa. Por favor, mencione a origem do material. Alertamos, no entanto, que muitas das matérias por nós comentadas têm republicação restrita.
Aqui você encontra notícias e informações sobre estudos e pesquisas relacionados à questão do desmatamento. O conteúdo é produzido pela equipe do Instituto ClimaInfo especialmente para o PlenaMata.
Se você gostou dessa nota, clique aqui e assine a Newsletter PlenaMata para receber o boletim completo diário em seu e-mail.