Especialistas afirmam ser difícil acreditar na mudança de tom do governo federal

A agência Reuters repercutiu com vários especialistas a posição brasileira de, junto com mais de uma centena de países, aderir ao plano para frear o desmatamento até 2030. De forma unânime, todos estão céticos.

A pesquisadora do INPE, Luciana Gatti, lembrou que nos últimos três anos o desmatamento na Amazônia apenas aumentou. Para ela, mesmo que o Brasil tenha meios de atingir a meta, pode ser tarde para algumas regiões. Principalmente para aquelas onde a floresta passou por pressões maiores nos últimos tempos.

O climatologista Carlos Nobre também afirma ser complicado acreditar no presidente Bolsonaro que, assim como os líderes da Rússia e da China, não esteve na Escócia. “É difícil acreditar que o presidente tenha mudado sua histórica posição política [sobre as questões ambientais].”


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