Mecanismo de financiamento idealizado em 2009 não atingiu meta

O montante de US$ 100 bilhões para ajudar os países em desenvolvimento a combater o aquecimento global, conforme idealizado em 2009 com a criação do Fundo Verde do Clima (GCF, sigla em inglês), deveria ter sido atingido em 2020. Mas, em 2019, havia aproximadamente US$ 80 bilhões na conta do mecanismo de financiamento, segundo o Estadão.

O debate sobre como atingir o valor proposto inicialmente estará sobre a mesa na COP26, em Glasgow. Tanto o enviado especial para o Clima dos Estados Unidos, John Kerry, quanto a presidenta da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmaram estarem otimistas. A expectativa é que nos próximos 10 dias de negociações na Conferência do Clima a lacuna de recursos seja preenchida. Desta forma, em 2022, o fundo teria os US$ 100 bilhões para investir em ações a favor do meio ambiente.

Uma das grandes queixas dos países em desenvolvimento até agora, em relação aos recursos que já fazem parte do Fundo Verde, é a burocracia que existe para ter acesso ao dinheiro. Em muitos casos, os interessados em obter ajuda dizem que os editais propostos se parecem mais a linhas de crédito do que transferências a fundo perdido.


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