Iniciativas sustentáveis em 16 unidades de conservação no Amazonas geram renda para as populações envolvidas, enquanto reduzem focos de incêndio na região

Roberto Brito, da Comunidade do Tumbira, a uma hora de barco de Manaus, apresenta um relato interessante ao g1 Amazônia. “Se você olhar dez anos atrás, onze anos atrás, a gente estaria no mato derrubando madeira para se sustentar, sem qualidade de vida nenhuma, só somando mais com o desmatamento”, diz o morador amazonense que, hoje, trabalha com o turismo.

A troca de atividade ocorreu por que a comunidade no interior do Amazonas passou a fazer parte de uma unidade de conservação ambiental. O que significa que as regras para o uso da terra e extração de qualquer matéria-prima passaram a ser bem mais rígidas.

Ao todo, existem iniciativas com um bom retorno socioambiental já mapeadas nas 16 unidades de conservação do Amazonas. Um estudo da Fundação Amazonas Sustentável (FAS) com dados do Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (INPE) mostra que as medidas de proteção são benéficas até para evitar que a floresta pegue fogo.

O levantamento mostra que entre os meses de janeiro e agosto deste ano houve uma redução de 61% no número de queimadas em todas as 16 unidades de conservação do estado do Amazonas, comparado ao mesmo período do ano passado.


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