A reforma de um pasto sai, em média, por R$ 2.982,18 por hectare, enquanto desmatar custa no mínimo R$ 3 mil por hectare

Desmatar para formar um pasto custa mais do que reformar um. É a conclusão de estudo feito pela Scot Consultoria, encomendado pela WWF, Tropical Forest Alliance (TFA) e fundação Solidariedad. Além de economizar caso opte pela reforma, o pecuarista terá acesso a mercados como China, que deve aumentar as exigências ambientais dos produtos que adquire nos próximos anos.

A reforma de um pasto, mesmo com uso de alta tecnologia, sai, em média, por R$ 2.982,18 por hectare. Desmatar, que inclui investimentos em maquinário, retirada de tocos de madeira e limpeza, custa no mínimo R$ 3 mil por hectare. A fim de reformar pouco mais de 100 milhões de hectares de pastos, os pecuaristas brasileiros precisariam investir entre R$ 127 bilhões e R$ 246 bilhões, dependendo do grau de devastação e do  tipo de tecnologia que será empregada. Fazendas que fazem uso de alta tecnologia têm rentabilidade 3,7% maior, em média.A recuperação de pastagens poderia liberar entre 22,3 milhões e 67,7 milhões de hectares. Permitiria, ainda, que o rebanho do país se expandisse entre 14% e 59%, chegando a 179 milhões ou 250 milhões de cabeças, de acordo com matéria do Valor Econômico.

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