Enquanto o presidente Jair Bolsonaro discursava ontem na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, um jatobá de mais de 6 metros de altura batia às portas da embaixada da Noruega em Brasília.

Enquanto o presidente Jair Bolsonaro discursava ontem na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, um jatobá de mais de 6 metros de altura batia às portas da embaixada da Noruega em Brasília. Como um refugiado político, a árvore típica da floresta tropical partiu da Amazônia até a capital brasileira para pedir asilo. O pedido de socorro foi aceito.

O “protesto-performance” foi organizado pela Associação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) e pelo Grupo de Trabalho Infraestrutura e Justiça Social, com a intenção de atrair a atenção pública mundial para a destruição da floresta amazônica. O intuito do protesto, informa Folha, foi também colocar em evidência um documento, proposto por mais de 60 organizações da sociedade civil e coletivos, intitulado “Cinco Medidas para Combater a Crise do Desmatamento na Amazônia”. O documento demanda moratória ao desmatamento e penas mais duras para crimes ambientais, demarcação de terras indígenas, titulação de territórios quilombolas e retomada imediata do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), além de reestruturação do Ibama, do ICMBio e da Funai.

O Poder 360 também repercutiu o protesto.

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