No dia 24 de setembro, uma expedição vai sair de Porto Grande, no Amapá, e subir o Rio Cupixi atrás de um tesouro: as árvores gigantes que vivem em certas regiões da Amazônia

No dia 24 de setembro, uma expedição vai sair de Porto Grande, no Amapá, e subir o Rio Cupixi atrás de um tesouro: as árvores gigantes que vivem em certas regiões da Amazônia. Orientados por satélites, os especialistas querem chegar a uma árvore de 85 metros de altura e outra de 83 metros. A mais alta está no limite de uma reserva sustentável. A menor, na fronteira da Floresta Estadual (FLOTA) do Amapá. Quando comparada às árvores da Amazônia, que em média têm de 40 a 50 metros de altura, esta continua gigante. As árvores gigantes podem ajudar o turismo nas Unidades de Conservação, e os pesquisadores também estão interessados em compreender quais os processos ecológicos que resultaram em sua altura.

Em 2019, foi encontrada a maior árvore da Amazônia. Com 88 metros de altura, ela fica em uma reserva de conservação de uso sustentável, na divisa do Amapá com o Pará. Em janeiro deste ano, foi encontrado um santuário de árvores gigantes no sul do Amapá. A expedição é patrocinada pela Universidade Federal do Amapá (UEAP), pelo Instituto Federal do Amapá (IFAP) e pelo Fundo Iratapuru.O primeiro estudo das árvores gigantes foi feito pelo INPE, que identificou altura muito acima da normal para as plantas. Pesquisadores de universidades do Brasil, da Finlândia e do Reino Unidos analisaram 594 coleções delas na Amazônia brasileira. Depois vieram as buscas por terra. Com dados de radar laser, os pesquisadores identificaram 7 regiões com árvores de mais de 80 metros de altura. Seis dessas coleções estão na região do Rio Jari, informa o G1.

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