A recuperação florestal é capaz de mitigar os estragos causados pelo desmatamento. A nova floresta remove grandes quantidades de CO2 da atmosfera e traz a vida de volta à região.

A recuperação florestal é capaz de mitigar os estragos causados pelo desmatamento. A nova floresta remove grandes quantidades de CO2 da atmosfera e traz a vida de volta à região. Estudo realizado por uma equipe internacional, com pesquisadores do Brasil e do Reino Unido, revela, no entanto, que as áreas com maior potencial para serem recuperadas em grande escala são as que apresentam os menores níveis de recuperação hoje em dia. Algumas paisagens amazônicas não mostram, 20 anos depois de serem desmatadas, qualquer sinal de recuperação.

De acordo com o estudo publicado pela Environmental Research Letters , menos de 10% das emissões de carbono, resultantes do desmatamento, foram compensadas pelo crescimento de novas florestas. Os pesquisadores analisaram imagens de satélite de alta resolução, de 1986 a 2017, a fim de mapear o  desmatamento, a recuperação de florestas e os estoques de carbono.O Brasil, que abriga mais da metade do bioma, é um triste líder da maior parte do desmatamento e faz pouco para sua recuperação. Entre os outros países que contêm floresta amazônica, o Equador já está recuperando praticamente 60% das áreas desmatadas. Na Guiana, quase um quarto das emissões causadas pelo desmatamento foram compensadas, segundo o EcoDebate. “Entender como a recuperação florestal difere entre os países pode nos ajudar a entender quais políticas dos países estão ajudando a manter o sumidouro de carbono florestal e quais não estão”, diz Charlotte Smith, PhD da Lancaster University e principal autora da pesquisa. “Este novo estudo é a primeira comparação de perda e recuperação florestal entre países da Amazônia.”

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