A anta brasileira é uma jardineira de florestas e sem elas, as florestas podem correr risco de extinção, ou pelo menos ficarem vulneráveis e empobrecidas.
A anta brasileira, Tapirus terrestres, é uma jardineira de florestas. Como percorre grandes extensões e porque se alimenta de diversas espécies de frutos, renova a vegetação ao dispersar sementes que passam por seu trato digestivo. Sem elas, as florestas podem correr risco de extinção, ou pelo menos ficarem vulneráveis e empobrecidas em termos de biodiversidade, de acordo com a Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira (INCAB), ligada ao Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ).
Desde 1996, os hábitos da anta vêm sendo estudados. As principais ameaças para o animal são perda e fragmentação de seus habitats, caça ilegal, risco elevado de contaminação por agrotóxicos e colisões em rodovias. “Nossa missão é garantir a sobrevivência da anta no Brasil, sendo esta uma das formas mais efetivas de conservar os nossos biomas e as funções ecológicas das florestas, áreas úmidas, savanas e muitos outros ecossistemas utilizados por este animal”, diz Patrícia Medici, coordenadora da INCAB-IPÊ, em reportagem publicada pelo Plurale.
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