O governo do Pará criou um fundo estatal a fim de atrair financiadores públicos e privados, nacionais ou internacionais, para a proteção da floresta amazônica no estado.

O governo do Pará criou um fundo estatal a fim de atrair financiadores públicos e privados, nacionais ou internacionais, para a proteção da floresta amazônica no estado.

A meta do “Fundo Amazônia Oriental” é captar R$ 300 milhões em quatro anos a fim de combater o desmatamento e a grilagem de terras. O fundo também apoiará a recomposição florestal e fará investimentos em ativos de bioeconomia e serviços ambientais no Pará. Um comitê gestor formado por representantes do governo do estado e da sociedade civil definirá as prioridades do fundo, que será gerido pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio)

O governo do Pará resolveu construir este fundo depois que o governo Bolsonaro paralisou totalmente o Fundo Amazônia, o maior programa internacional já criado para o financiamento de proteção ao meio ambiente. Segundo o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, Mauro O’de Almeida, “a ideia, com certeza, é tentar ocupar o espaço deixado pelo Fundo Amazônia. É uma alternativa para tentar suprir a ausência desse fundo.”

O Fundo Amazônia está há mais de dois anos parado em uma conta bancária do governo federal. Desde o início do mandato de Jair Bolsonaro, em janeiro de 2019, nenhum novo programa de proteção da Amazônia foi financiado pelo Fundo. Por causa de um embaraço diplomático causado pelo próprio presidente e por Ricardo Salles, que acusavam o fundo de irregularidades, cerca de R$ 2,9 bilhões doados pela Noruega e pela Alemanha estão parados nos cofres do governo, escreve André Borges no EstadãoEm tempo: A Amazônia faz parte da identidade nacional e deve ser preservada. Essa é a opinião da maioria dos brasileiros, de acordo com pesquisa do Data360 contratada pelo Instituto Clima e Sociedade. Foram ouvidas, por telefone, 2.500 pessoas em 449 municípios de todo o país. Entre elas, 83% afirmaram que a Amazônia faz parte da identidade do Brasil e 89% disseram que defendem a preservação da floresta como a maior riqueza do país. A pílula de informação foi publicada pela Folha, mas a pesquisa completa só será divulgada na manhã de hoje (3/9), às vésperas do Dia da Amazônia, comemorado neste domingo, 5 de setembro.

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