Em mais de três décadas, os biomas brasileiros em terras indígenas sofreram relativamente pouco: apenas 1,6% do desmatamento ocorreu nestas áreas. Por […]
Em mais de três décadas, os biomas brasileiros em terras indígenas sofreram relativamente pouco: apenas 1,6% do desmatamento ocorreu nestas áreas. Por outro lado, nas áreas privadas foi eliminada 68% da vegetação nativa nos mesmos 35 anos. Os dados são de estudo do MapBiomas, iniciativa que reúne ONGs, universidades e empresas de tecnologia. Divulgado na 6a feira, o estudo analisa, com imagens de satélite e inteligência artificial, as transformações anuais do uso da terra no país entre 1985 e 2020.
A área destinada à agropecuária cresceu de forma acentuada em todos os biomas no período, menos na Mata Atlântica, que note-se, já é o mais devastado e onde resta somente 12% de mata nativa.
Desde 1985, a área destinada à agropecuária cresceu 44%, ganhando 81,2 milhões de hectares. Florestas nativas ainda cobrem 59,7% do país, mas elas se concentram principalmente na Amazônia. No Pampa, 42,7% da área é ocupada pela agropecuária. Na Mata Atlântica, o agronegócio abrange 64,3% do bioma. No Cerrado, 44,2% e, na Caatinga 35,2%.
Poder 360, O Estado de S. Paulo e a Folha de São Paulo publicaram detalhes do estudo.
Se você gostou dessa nota, clique aqui e assine a Newsletter PlenaMata para receber o boletim completo diário em seu e-mail.