No Peru, a Operación Amazonas 2015 analisou documentos e visitou áreas de onde madeira teria sido retirada da floresta para exportação. A […]
No Peru, a Operación Amazonas 2015 analisou documentos e visitou áreas de onde madeira teria sido retirada da floresta para exportação.
A fim de comercializar madeira, os comerciantes precisam cumprir uma lista de obrigações, como atestar sua origem. Descobriu-se que quase todos os documentos de uma carga com 9.711 metros cúbicos de madeira, enviados à República Dominicana, ao México e aos Estados Unidos, eram falsos e sua procedência, ilegal. Alguns pagavam consultores especializados que diziam haver mil árvores no local, quando o que havia ali era apenas pastagem.
A fim de compreender melhor como as redes de comércio ilegal funcionam, a organização Proética, que há mais de 15 anos vem lidando contra a corrupção no Peru, publicou um estudo minucioso intitulado Yacu Kallpa – Operación Amazonas 2015. Estruturas de poder del tráfico ilegal de madeira, informa o El País.
Na operação em questão 13 consultores elaboraram documentos com informação falsa para 52 Planos de Manejo Florestal (PMF), e 12 gestores aprovaram os informes técnicos, além de outros envolvidos.
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